Intervenções musicais em oncologia pediátrica: revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santa, Ivone Nunes da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-24032022-133802/
Resumo: Introdução: A dor é um sentimento desagradável e angustiante que afeta o ser humano de forma multidimensional. Uma série de intervenções não farmacológicas relata graus variados de sucesso no tratamento da dor do câncer, e redução da ansiedade que incluem técnicas de respiração e relaxamento além de outras como a musicoterapia que foi identificada como tendo benefício terapêutico consistente no alívio da dor e ansiedade de todas as origens. Objetivo: Identificar os efeitos terapêuticos das intervenções musicais em termos psicológicos e fisiológicos e na qualidade de vida de crianças em tratamento oncológico. Método: Revisão sistemática de eficácia com base na metodologia do Joanna Briggs Instituto. Resultados: Onze artigos foram incluídos com um total de 429 crianças, cujas idades variaram de 0 a 18 anos. A duração média da intervenção musical foi de 30,6 (± DP 9,8) min. Em uma estimativa combinada de cinco estudos para resultados de dor e ansiedade, houve benefícios em usar música em comparação com o grupo de controle (SMD 1,05; IC 95% 1,70 - 0,40 N = 453 I 2 = 90%). Uma análise combinada de cinco estudos para avaliar a qualidade de vida mostrou que o uso da música foi favorável quando comparado com o controle (SMD -0,80; IC 95% 1,170,43 N = 457 = I 2 = 71%). Após combinar três estudos para avaliar os efeitos fisiológicos de intervenções musicais na frequência cardíaca e pressão arterial, nenhuma diferença foi observada em relação ao grupo controle (SMD 0,23; IC 95% 0,720,27 N = 158 = I 2 = 49%). A redução da frequência cardíaca após a sessão de intervenções musicais foi observada apenas em dois estudos isolados. Conclusão: Após a conclusão desta revisão, evidenciou-se que há evidências que sustentam o uso da música para reduzir a dor e a ansiedade e melhorar a qualidade de vida de crianças em tratamento contra o câncer