Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Alfonso, Angélica [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/132954
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Resumo: |
Atualmente, observamos uma maior necessidade de uma assistência adequada tanto pré-natal, quanto neonatal com o intuito de se reduzir a mortalidade de recém-nascidos, principalmente de animais com elevado valor genético e zootécnico. O exame eletrocardiográfico pode se revelar como ferramenta importante em neonatologia equina, visto que permite a determinação da frequência cardíaca, do ritmo cardíaco, distúrbios de condução e obtenção de índices de variabilidade da frequência cardíaca. Este trabalho visou retratar o comportamento dos parâmetros eletrocardiográficos em éguas prenhes, fetos e potros neonatos, com o intuito de determinar se a frequência cardíaca (FC) e os índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) materna e fetal são indicativos da proximidade do parto; determinar viabilidade fetal e neonatal, e descrever a evolução do desenvolvimento do sistema nervoso autônomo durante este período, bem como detectar as particularidades na dinâmica eletrocardiográfica durante o período neonatal nos equinos da raça Paint Horse. Foram avaliados 20 éguas, 20 fetos e 20 potros cujos exames eletrocardiográficos maternos e fetais foram realizados entre 15 e sete dias pré-parto. Quanto ao eletrocardiograma neonatal, os momentos a serem avaliados foram: ao nascimento, quatro, oito, 12, 16, 20, 24, 36 e 48 horas pós parto e posteriormente uma vez por semana até os 35 dias de idade. Os resultados obtidos da VFC fetal e neonatal do presente estudo, quando comparados aos maternos, indicam o predomínio parassimpático durante a fase fetal e simpático durante a neonatal, até a terceira e/ou quarta semanas de idade, momento no qual se inicia a modulação entre os dois sistemas. A VFC materna e fetal não foram preditores da proximidade do parto em equinos, no período avaliado. Durante o primeiro mês de idade, as principais alterações com significância referiram-se a FC, intervalos PR, QT e RR, e amplitude da onda R. Os resultados deste estudo demonstram a influência da idade e do crescimento sobre os parâmetros cardíacos. O equino neonato apresenta características singulares na dinâmica eletrocardiográfica devido à imaturidade do sistema cardiovascular. |