Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Godoi, Tatianne Leme Oliveira Santos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Medeiros, Magda Alves de |
Banca de defesa: |
Dias, Daniel Penteado Martins,
Padilha, Felipe Gomes Ferreira,
Pacheco, Anna Paula Balesdent Barreira de Sá,
Godoi, Fernanda Nascimento de |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9590
|
Resumo: |
Muitas técnicas de manejo de animais de produção invariavelmente produzem estresse e comprometem o bem-estar animal. Um melhor entendimento sobre o efeito do estresse pode ajudar o desenvolvimento de estratégias para redução dos efeitos deletérios do mesmo. Neste sentido, a acupuntura tem sido uma ferramenta da medicina complementar muito utilizada na redução do estresse. O presente estudo teve o objetivo de avaliar, através das respostas fisiológicas (variabilidade da frequência cardíaca (HRV)) e análises comportamentais, duas práticas agropecuárias muito utilizadas e de grande impacto em potros: marcação e desmame. Para análise do HRV, os intervalos RR foram gravados pelo frequencímetro cardíaco Polar Equine®, e o comportamento foi filmado para posterior análise através do etograma. No primeiro capítulo foi analisada a prática de identificação através do uso da marcação permanente em potros. O objetivo foi comparar a marcação a quente (ferro candente) e a marcação a frio (nitrogênio líquido) quanto ao estresse e a qualidade da marca. Na marcação foi utilizado o símbolo 47 (6,5X8,5 cm) no braço esquerdo, em 23 potros. Os animais foram divididos em: grupo fogo (n=11) e grupo nitrogênio (n=12). Na análise do HRV observou-se no momento da marcação, um aumento significativo no grupo fogo nos valores da frequência cardíaca (HR), na potência de banda de baixa frequência (LF), na razão LF/HF, no desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) e diminuição na potência de banda de alta frequência (HF) sugerindo ativação autonômica de predomínio simpático sobre o parassimpático, representando maior nível de estresse no grupo fogo em comparação ao nitrogênio. Na avaliação comportamental, no grupo fogo, foram notados intensos movimentos dos membros comparado ao nitrogênio. No segundo capítulo foi avaliado o desmame dos equinos como um processo estressor. O objetivo foi comparar as respostas fisiológicas e comportamentais dos potros desmamados, quando submetidos a três grupos de tratamentos previamente ao desmame. Grupo Controle (n=9), sem manipulação; grupo Sham (n=8), acupuntura falsa localizada a uma distância de 2 cm dos pontos VG16, B49, B23, B52, Bai Hui, VG1; grupo Acupuntura (n=9), acupuntura nos pontos VG16, B49, B23, B52, Bai Hui, VG1. No sétimo dia antes do desmame, foram iniciados os tratamentos, que ocorreram em dias alternados. Para realização do desmame foi utilizado o método em grupos com a presença de uma égua adulta sem parentesco com os potros. O desmame, induziu respostas autonômicas, no HRV, e resposta comportamentais, indicativas de estresse em todos os tratamentos (Controle, Sham e Acupuntura). As práticas agropecuárias, envolvendo marcação e desmame, geraram importantes alterações fisiológicas e comportamentais, indicativas de estresse, porém métodos alternativos como a marcação a frio têm proporcionado menores níveis de estresse quanto a análise do HRV. O estudo do estresse que envolve os manejos da rotina em geral é importante para avaliação e manutenção do bem-estar animal. |