Acuidade visual e visão de cores no tratamento cirúrgico precoce e tardio da catarata congênita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amorim, Thalles Palmeira de Lucena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-19072019-153810/
Resumo: A Catarata Congênita (CC) é definida como a opacidade do cristalino, que está presente no nascimento ou surge logo após. Pode ser classificada de acordo com sua morfologia, posição, densidade e seu prognóstico varia conforme a morfologia e precocidade do diagnóstico e tratamento. Devido à privação visual na Catarata Congênita, ocorre o impedimento da evolução orgânica e funcional de maneira adequada do sistema visual, levando a alterações que resultam na baixa visão, além afetar componentes da retina e áreas do cérebro relacionados com o processamento de cores. O objetivo deste trabalho foi verificar o impacto da no desenvolvimento da visão de cores e acuidade visual entre crianças tratadas da catarata congênita. Foram avaliados 2 grupos: 16 crianças do grupo controle e 16 crianças do grupo CC. Foi utilizado os Cartões de Acuidade de Teller para avaliar a acuidade visual e uma versão adaptada para avaliação de crianças do Cambridge Colour Test (CCT) para a avaliação dos três eixos de visão de cores (protan, deutan e tritan). Houve redução de Acuidade visual de todas as crianças do grupo CC além de redução nos eixos deutan e protan quando comparados com o grupo controle, principalmente o eixo protan. Foi encontrada correlação entre o eixo protan e acuidade visual, inferindo assim que há uma alteração na retina central e na via parvocelular em crianças com CC