Efeito do transtorno depressivo maior na percepção de cor em adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ESPÍNOLA, Everton de Lira
Orientador(a): SANTOS, Natanael Antônio dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10119
Resumo: A capacidade discriminativa de cores tem sido utilizada como forma de avaliação da percepção de cores em condições neuropsiquiátricas. No presente estudo investigou-se a existência de possíveis alterações na percepção de cores em adultos com Transtorno Depressivo Maior, utilizando-se como parâmetros os limiares de discriminação para os eixos de confusão Protan, Deutan e Tritan, a área da elipse de MacAdam e sua elipticidade. O estudo contou com 23 voluntários, sendo 11 com depressão maior (Grupo Experimental) e 12 isentos de quaisquer patologias identificáveis (Grupo Controle). Todos os participantes foram submetidos aos testes de discriminação (Cambridge Colour Test v2.0), e arranjo de cores (Lanthony Desaturated Test D-15), a fim de que fossem mensuradas e comparadas as repostas de ambos os grupos. Os resultados apontaram diferenças significativas (entre grupos Controle e Experimental) na comparação dos limiares de discriminação dos eixos testados (p < 0,05), como também para as áreas das elipses testadas, ao longo do eixo Tritan (p < 0,05). Igualmente, os resultados apontaram diferenças significativas (entre grupos Controle, Depressão Leve e Depressão Moderada/Grave) na comparação dos mesmos limiares com post-hoc para os grupos Controle e Depressão Moderada/Grave estatisticamente significante (p < 0,05). Houve também diferença significante para as áreas das elipses, bem como para o post-hoc entre Grupos Controle e Depressão Moderada/Grave (p < 0,05). Finalmente, os eixos elípticos não demonstraram diferenças significantes para nenhuma das condições entre grupos. A presente pesquisa coaduna com a suposição de que o prejuízo para sensibilidade à cor pode apresentar-se como estado ou característica dos transtornos do humor, dada a conclusão do presente trabalho ao encontrar que pacientes com transtorno depressivo maior podem apresentar alterações na capacidade discriminativa de cores, quando comparados com voluntários saudáveis.