Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Henriques, Leonardo Dutra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-05022018-163254/
|
Resumo: |
A visão de cores apresenta um papel muito importante para a sobrevivência e desenvolvimento de primatas. A capacidade de discriminar, visualmente, o alvo de um fundo apenas pela diferença de matiz pode ser o diferencial tanto para a busca de alimentos, como para a fuga de predadores. Estudos sobre a visão de cores auxiliam a fazer inferências sobre suas bases biológicas e utilidade funcional. O presente estudo buscou avaliar a discriminação de cores em primatas do gênero Alouatta (Bugio), por meio de uma adaptação do teste computadorizado Cambridge Colour Test (CCT) e do sequenciamento dos genes que codificam as opsinas, uma vez que por estudos anteriores inferia-se que eles pudessem apresentar visão tricromática, diferenciando-os dos outros platirrinos. Para este estudo foram utilizados 6 indivíduos do Centro Nacional de Primatas (CENP, Ananindeua, Pará, Brasil). O experimento comportamental objetivava determinar elipses de discriminação de cor para três fundos de diferentes cromaticidades do diagrama CIE 1976 uv, as quais serviram de parâmetro para a determinação do fenótipo dos indivíduos. A análise genética buscou identificar as variedades de opsinas. Dois indivíduos concluíram o teste comportamental com sucesso, um macho de Alouatta caraya e uma fêmea de Alouatta seniculus, ambos apresentando visão de cores tricromática. A análise molecular identificou a presença de dois alelos para comprimentos médios/longos da opsina. O potencial de tricromacia demonstrado na análise genética foi compatível com os resultados da análise comportamental que mostraram capacidade discriminativa tricromática. Neste trabalho abordamos os diversos aspectos desse estudo, tanto na modelagem dos animais quanto na importância desse achado |