Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Henriques, Leonardo Dutra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-21112013-160538/
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Resumo: |
O albinismo é um conjunto de alterações fenotípicas caracterizadas pela incapacidade de produzir melanina, fazendo com que a pigmentação de alguns órgãos seja reduzida ou ausente. Discutem-se quais efeitos esta redução ou ausência de pigmentação, na retina, poderia ter sobre a capacidade visual do indivíduo. A visão de cores apresenta um papel muito importante para a sobrevivência e desenvolvimento de primatas. A capacidade de discriminar visualmente o alvo de um fundo apenas pela diferença de matiz pode ser o diferencial tanto para a busca de alimentos, como para a fuga de predadores. Estudos sobre a visão de cores auxiliam a fazer inferências sobre suas bases biológicas e utilidade funcional. Pretendeu-se com esse estudo elucidar a discriminação de cores de um indivíduo albino de Sapajus sp, por meio de uma avaliação psicofísica utilizando-se de uma versão modificada do teste computadorizado Cambridge Colour Test (CCT), e uma análise genética de DNA, para identificar os genes que codificam as opsinas. Os arranjos genótipo/fenótipo inferidos do indivíduo a partir das elipses foram comparados à composição dos genes que codificam opsina, obtida por análise independente de DNA. Buscou-se, assim, identificar possíveis prejuízos à visão de cores causados pelo albinismo, em relação a Sapajus normais. Apesar dos vários problemas decorrentes do albinismo, o sujeito experimental aprendeu a tarefa com sucesso e apresentou, nos testes, limiares de discriminação de cores característicos de dicromacia do tipo deuterânope com valores dentro dos esperados para o gênero Sapajus. Os resultados comportamentais foram condizentes com o fenótipo inferido a partir da análise genética |