De direito, mas não de fato: o parlamentarismo do referendo de 1963 no Correio do Povo, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Klein, Paulo Eduardo Fasolo
Orientador(a): Harres, Marluza Marques
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12059
Resumo: Esta pesquisa buscará entender como o Correio do Povo, principal jornal do Rio Grande do Sul, atuou no referendo de 1963. Tal consulta à população significou o fim do período parlamentarista republicano no país após sua adoção em 1961. A renúncia de Jânio Quadros da presidência da República colocaria o Brasil em uma crise política, pois seu vice, João Goulart, foi impedido de tomar posse pelos ministros militares. Para evitar uma guerra civil, o Congresso Nacional encontra como solução a adoção do parlamentarismo, no qual os poderes presidenciais são diminuídos em grande medida. O Ato Adicional que troca o sistema de governo já previa a realização de uma consulta para que a população decidisse entre o parlamentarismo e o presidencialismo e após intensas articulações, o referendo acaba antecipado para 1963. Focando na atuação dos defensores do regime de gabinete, este trabalho utilizará principalmente a imprensa como fonte e por isso adotará os cuidados metodológicos necessários. Tendo Pierre Bourdieu como referencial teórico, pretendemos preencher algumas lacunas da historiografia sobre o período.