Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Frozza, Alexandre de Oliveira |
Orientador(a): |
Marodin, Gilmar Arduino Bettio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268378
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Resumo: |
O raleio é uma técnica empregada na remoção do excesso de carga da planta visando à obtenção de frutos com adequada qualidade para a comercialização. Em muitas regiões produtoras, o raleio manual é o principal método utilizado nos pomares de pessegueiros, sendo realizado até a lignificação do endocarpo. Trata-se de uma prática que requer tempo e uma quantidade elevada de mão de obra especializada, impactando sobremaneira no custo de produção. Nesse sentido, a utilização de raleantes químicos busca diminuir a dependência da mão de obra para a execução do raleio de frutos em pessegueiros. Contudo, a ação individual ou em conjunto de uma série de fatores meteorológicos e culturais tem influenciado nos resultados e, consequentemente, na adoção do raleio químico pelo setor produtivo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações e épocas de aplicação do ácido 1-aminociclopropano-1-carboxílico (ACC) na redução do raleio manual de frutos de pessegueiros. Utilizou-se a cultivar PS 10711 implantada sob tela antigranizo e a céu aberto no município de Pinto Bandeira, Rio Grande do Sul. Para ambas as áreas, o delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3 × 2 (300, 450 e 600 mg L-1 de ACC aplicadas na plena floração e na queda de pétalas), sendo utilizados como tratamentos adicionais a aplicação de 150 mg L-1 de etefon na plena floração e plantas sem raleio químico (controle). Avaliou-se frutificação efetiva, taxa de abscisão de frutos, número de frutos retirados no raleio manual, produção por planta, produtividade, eficiência produtiva, peso médio e calibre dos frutos, firmeza de polpa, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e relação SS/AT. Na área a céu aberto, a aplicação do ACC não influenciou na maioria das variáveis analisadas, independente da concentração e época utilizada. Na área sob tela antigranizo, a concentração de 600 mg L-1 na plena floração resultou em maior taxa de abscisão, reduzindo em 19% a frutificação efetiva. Em ambas as áreas, a aplicação do ACC na plena floração ou na queda de pétalas não interferiu na produção e qualidade dos frutos do pessegueiro ‘PS 10711’. O ACC apresentou efeito raleante quando aplicado na plena floração do pessegueiro ‘PS 10711’ sob tela antigranizo, porém não foi efetivo em sua ação na área a céu aberto. |