Ácido 1-Aminociclopropano 1-Carboxílico (ACC) na redução do raleio manual de frutas de caroço na Serra Gaúcha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Molinetti, Gabriel Molon
Orientador(a): Marodin, Gilmar Arduino Bettio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/279377
Resumo: Fruteiras de caroço, sob condições favoráveis, florescem e frutificam de forma abundante, o que gera uma grande demanda para o raleio manual de frutos. O raleio químico é uma alternativa que permite reduzir a necessidade de mão de obra, mas sua confiabilidade ainda é baixa em drupáceas. O objetivo do trabalho foi avaliar concentrações de ACC na redução do raleio manual, na produção e na qualidade de frutos de pessegueiros e ameixeiras na Serra Gaúcha. Os experimentos foram conduzidos nas safras 2022/2023 e 2023/2024 em pessegueiro e na safra 2023/2024 em ameixeira. Em pessegueiro, os tratamentos foram: controle sem raleio; controle (raleio manual); ACC 150, 300, 450, 600 e 750 mg L -1 ; e etefom 300 mg L -1 . Em ameixeira, foram: controle (raleio manual); ACC 150, 300 e 600 mg L -1 ; ACC 300 mg L -1 + GA3 100 mg L -1 (ACC 300 + GA3); etefom 430 mg L -1 ; e etefom 430 mg L -1 + GA3 100 mg L -1 (etefom + GA3). Em pessegueiro e ameixeira, respectivamente, os raleantes químicos foram aplicados em plena floração e em frutos com cerca de 15 mm de diâmetro. Foram avaliadas variáveis relacionadas à frutificação efetiva ou abscisão de frutos, necessidade de raleio manual, produção e qualidade de frutos e retorno de floração. Em pessegueiro, etefom resultou em menor necessidade de raleio manual que o controle, mas, na primeira safra, maior que ACC 600 mg L-1 . Com o aumento da concentração de ACC, a frutificação efetiva e a necessidade de raleio manual diminuíram. O incremento da concentração de ACC, associado ao raleio manual, reduziu a produção no primeiro ciclo. Ainda no primeiro ciclo, aumentou o teor de sólidos solúveis (SS), reduziu a acidez titulável (AT) e aumentou a relação SS/AT. O retorno de floração não foi influenciado. Em ameixeira, ACC 300, ACC 600, ACC 300 + GA3 e etefom apresentaram abscisão de frutos superior ao controle. . ACC 600, ACC 300 + GA3 e etefom + GA3 tiveram necessidade de raleio manual e produção inferiores ao controle. Com o incremento da concentração de ACC, houve aumento da abscisão de frutos até 482 mg L-1 e diminuição da necessidade de raleio manual. Associada ao raleio manual, a aplicação de ACC aumentou a produção até 356 mg L-1 , com posterior queda. A qualidade dos frutos não foi influenciada. Apesar de promissor, mais estudos são necessários para viabilizar a aplicação de ACC em fruteiras de caroço nas condições da Serra Gaúcha.