Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32284 |
Resumo: | A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro. |