Juventudes ocupadas : um estudo etnomusicológico sobre as narrativas sonoras da resistência nas ocupações universitárias de 2016 em Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Wiest, Róger Eduardo
Orientador(a): Lucas, Maria Elizabeth da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180844
Resumo: Este estudo etnomusicológico, pautado pelo método etnográfico, busca explorar as dimensões sonoras dos manifestos e espaços de ocupação dos atuais movimentos de contestação estudantil ocorridos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) iniciados nos dois últimos meses de 2016, concomitantemente às mobilizações nacionais que geraram grande impacto na sociedade e na comunidade escolar e acadêmica. A partir da noção de narrativas sonoras baseadas em relatos e materiais audiovisuais proveniente do contato com os participantes, esta pesquisa se propôs a compreender as dinâmicas de participação dos sujeitos envolvidos na criação e difusão de performances nos espaços reais/virtuais, incluindo sites e redes de compartilhamento. O referencial teórico-metodológico foi construído a partir das perspectivas etnomusicológicas que abordam os estudos da performance (SEEGER, 2008), (LUCAS, 2013), (TURINO, 2008), (WONG, 2008), além de abordagens aliadas às interfaces dos Sound Studies como o ethos sônico cohabeiro (ZAMBIAZZI DOS SANTOS, 2015) e a realização de soundwalks (percursos sonoros) propostos pela acustemologia (FELD, 1982, 2001, 2004, 2015). O estudo dialoga com as contribuições teóricas recentes sobre o contexto dos protestos e movimentos de ocupação, bem como uma relação entre campos reais e virtuais (MILLER, 2012), (MANABE, 2015), (COOLEY, 2008) e com os estudos sobre as juventudes latino americanas (REGUILLO, 2000, 2012), (CANCLINI, 2011, 2012, 2105).