Forma e contexto : o Museu da Imagem e do Som/RJ e a ampliação da Biblioteca de Estocolmo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Couto, José Alberto Ventura
Orientador(a): Mahfuz, Edson da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187197
Resumo: A identidade formal pode ser apontada como a alma da arquitetura. Em diversas obras recentes a arquitetura tem sido concebida como uma forma que se define, entre outras razões, pela relação com o contexto. Uma relação que busca diferenciação, por contraste ou por neutralidade, um procedimento básico na arquitetura. Por outro lado, pode haver diferenciação sem relação com o contexto. Pode contrastar sem estabelecer qualquer relação cujo sentido deixa de se referir ao objeto e seu contexto, mas a outro ente de razão a ser representado na materialidade do objeto. Reconhecendo a dualidade que há na natureza das relações formais, particularmente a que se refere à articulação entre aspectos convencionais e contingentes na obtenção de uma síntese formal, explora-se essa dualidade para a compreensão da relação entre forma e contexto, tendo como critério legitimador o conceito de consistência formal. Para se aprimorar essa abordagem foi preciso compreender melhor a dualidade do conceito de forma, sua origem e seu desenvolvimento que culmina com a modernidade. Para verificação empírica, a abordagem foi aplicada aos projetos apresentados em dois concursos internacionais de projeto: o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e a Ampliação da Biblioteca de Estocolmo, nos quais os distintos contextos eram especialmente significativos. Foi possível identificar e distinguir projetos nos quais a forma, independentemente de sua excepcionalidade, pôde ser relacionada aos elementos intrínsecos dos projetos, assim como projetos em que a forma não se relacionava aos aspectos da constituição do objeto. Pôde-se confirmar a relação entre forma e contexto como dualidade entre aspectos convencionais e contingentes, os quais puderam ser legitimados pelo critério da consistência formal. Um aspecto básico para a identidade visual da arquitetura, em última instância.