Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Purin, Paola Cardoso |
Orientador(a): |
Zitkoski, Jaime José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171278
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Resumo: |
Nesta tese estudamos a formação de professores(as) realizada na Universidade Aberta do Brasil (UAB), partindo da experiência materializada no curso de Pedagogia de uma universidade pública do RS. Voltamo-nos para analisar as contradições, em sua forma e conteúdo, que dão movimento a este fenômeno, as quais perpassam pelo acesso à universidade pública (por meio da UAB) mediatizado pela educação a distância (EAD), em nosso tempo e espaço. Este estudo, de natureza qualitativa, inscreve-se sob orientação do método materialista histórico-dialético. O objetivo principal consistiu em analisar e compreender as contradições fundamentais presentes na UAB no processo de formação de professores(as) possibilitado no curso de Licenciatura em Pedagogia de uma universidade pública do RS. O pressuposto que rege nossas análises é que a formação fomentada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no terreno de uma sociedade neoliberal e de capital flexível, no movimento contraditório do capital e do trabalho, repercute diretamente na composição, estrutura, gestão e relações de formação e trabalho na universidade pública. A pesquisa revela que a UAB, na universidade pública, traduz o processo de mercadorização do ensino superior, impelido pelas reformas educacionais da década de 1990, oriundas da necessidade de valorização do capital. Compreendemos que esta nova faceta da universidade se sintetiza na Universidade flexível. Sendo aquela que, necessária ao capital flexível, por meio de uma formação esvaziada de suas dimensões constitutivas, da ambiência universitária e de estrutura precarizada, vem forjando a formação do professor suprimido. Compreendemos que esta materialidade, ao mesmo tempo em que evidencia a dualidade desigual nos processos de formação dos trabalhadores (professores), expressão da luta de classes, evidencia a necessidade de organização da classe trabalhadora por uma Universidade forte, que dispute a possibilidade de formação emancipadora. |