Perspectivas para a construção de uma universidade pública e popular : a experiência do Grupo De Trabalho Universidade Popular (GTUP/UFRGS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros, Tanise Baptista de
Orientador(a): Zitkoski, Jaime José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202054
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo compreender quais os pressupostos, perspectivas e implicações para a construção de uma universidade popular no atual momento brasileiro, a partir da experiência do Grupo de Trabalho Universidade Popular (GTUP/UFRGS). Tendo o materialismo histórico e dialético como teoria e método, traça um panorama histórico da universidade na América Latina e no Brasil, constrói um estado da questão a partir dos trabalhos apresentados no GT 11 da ANPED e, utiliza da análise de fontes midiáticas para elucidar o cenário atual da universidade brasileira. Como ferramenta metodológica para trazer a tona a experiência do GTUP realiza análise documental e entrevistas semi-estruturada com integrantes do grupo, evidenciando possibilidades, limites e desafios da construção de uma universidade popular. Apresenta como principais considerações que 1) as análises acerca da universidade não podem ser compreendida de forma isolada do contexto econômico, político e social; 2) que a construção de uma universidade popular só se efetivará com a construção de um outro modelo de sociedade, em que não haja divisão entre trabalho e educação, pois o conhecimento só será plenamente socializado com a socialização dos meios de produção, embora o movimento dialético da história permita tensionar a estrutura vigente e impulsionar a transformação; 3) faz-se necessário pensar um projeto de formação humana, numa perspectiva omnilateral, e não unilateral como tem se dado no capitalismo; 4) que o papel de uma universidade de fato popular é atentar para as problemáticas mais sentidas da população; e 5) que, diante do atual cenário brasileiro é necessário resgatar a legitimidade da universidade como produtora de conhecimento, ciência e tecnologia socialmente relevantes.