Sentidos da educação antirracista na perspectiva das Coordenadoras do UNIAFRO/UFRGS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Claudete dos Santos da
Orientador(a): Genro, Maria Elly Herz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/210245
Resumo: A presente pesquisa propõe-se a compreender os sentidos que as professoras coordenadoras do Curso de Extensão UNIAFRO atribuem às experiências vivenciadas no curso e de que modo contribuem para pensarmos as práticas educativas antirracistas desenvolvidas no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É uma pesquisa qualitativa que, pelo seu desenvolvimento e espaço pesquisado, assume contornos de estudo de caso. Analisa a natureza e processos de construção do Curso de Extensão UNIAFRO em seus aspectos teóricos e estratégias protagonizadas pelas professoras coordenadoras. O seu objeto está delimitado ao período de implementação do Curso de Extensão UNIAFRO, de 2013 a 2018. Para coletar as informações, foi aplicada uma entrevista junto às cinco coordenadoras. A análise e interpretação do material de campo desenvolveu-se conforme as concepções teóricas dos estudos feministas negros e de gênero (GOMES,2017; SILVA,2007; CARNEIRO, 2011; hooks,2019; RIBEIRO,2017), na perspectiva qualitativa. Segundo os pressupostos produzidos por Minayo (2004), que privilegiam a relação dialógica entre pesquisadora e interlocutoras na triangulação entre objetivos, dados de campo e base teórica. Entre os resultados alcançados com esta pesquisa, destaca-se o sentido da ação por meio das práticas da educação antirracista, a defesa dos direitos já conquistados através das políticas públicas e a luta pela garantia das políticas de cotas raciais e sociais nas universidades públicas. universidades públicas. Em relação à articulação entre raça e gênero, destaco, como resultados, que esse processo dá-se pela construção de saberes e aprendizados políticos, éticos e estéticos, tanto de raça quanto de gênero, em que todos são chamados a refletir e agir contra o racismo e o sexismo na sociedade