A pedagogia Waldorf no Brasil: buscando caminhos antirracistas à luz da perspectiva decolonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ribeiro, Aline Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244207
Resumo: Considerando o recente aumento da oferta de escolas Waldorf por todo o Brasil, se popularizou entre famílias de pessoas pretas, pardas e indígenas, anteriormente não compunham este cenário. Essa nova configuração fez nascer reivindicações de propostas pedagógicas que contemplem a cultura local do Brasil e não mais apenas abordagens de simbologia europeia. No ano de 2020 surgiram as diversas manifestações antirracistas no Brasil, e com elas o nascimento dos grupos: Movimento Preto Waldorf e o Movimento Antirracista na pedagogia Waldorf, ambas com reivindicações pedagógicas que encontramos na perspectiva decolonial um olhar semelhante para a colonialidade da sociedade e da educação. Para tanto, procede-se à metodologia de pesquisa bibliográfica e com escuta de narrativas de professoras atuantes em uma abordagem pedagógica focada na luta antirracista. Desse modo, observa-se que há enorme movimentação da Comunidade Waldorf para abrasileirar a pedagogia o que permite concluir que a perspectiva decolonial é importante para sustentar politicamente estes novos estudos e atuações que descolonizam a escola e trazem interculturalidade às ações pedagógicas.