Samba e Educação: cruzando possibilidades para uma Educação Antirracista e Decolonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Laís Vianna de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28595
Resumo: Propõe-se apresentar, nesta tese, possibilidades de práticas pedagógicas mobilizadas pelo samba com o objetivo de salientar a potência dessa prática cultural na construção de uma educação antirracista e decolonial. Para isso, foram analisados alguns dos dispositivos educativos mobilizados pela Escola de Samba Portela – no âmbito da educação não formal – e pela Organização não governamental Samba Educa – no contexto da educação formal. Buscou-se também compreender como o currículo muitas vezes reforça o projeto colonial no campo educacional. Para tal, são analisados os conceitos de colonialidade e decolonialidade a partir das análises de Fanon (1968), Hall (2011), Ballestrin (2013), Quijano (2010), Bernardino-Costa (2018) e Ferreira (2014). Em seguida, é feito um debate sobre como isso se expressa no currículo ao longo dos anos por meio das reflexões dos autores Gomes (2012), Ávila e Hypolito (2020), Silva, Souza e Ferraz (2022), Oliveira (2020) e Saviani (2016). Além disso, é apresentada uma reflexão sobre a trajetória do samba e sobre como seus terreiros são espaços/tempos de educação, que inventam uma pedagogia própria das culturas em diáspora no Brasil. Por fim, é evidenciado como o samba é um elemento primordial na desconstrução do projeto decolonial que ainda vigora no campo da educação.