Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Luciana Dornelles |
Orientador(a): |
Menezes, Magali Mendes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276993
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Resumo: |
Como ensinar para os meus alunos uma educação antirracista a qual não tive acesso? Essa foi a pergunta que conduziu esta pesquisa, assim como minha trajetória com um grupo que se comprometeu a estudar e buscar histórias que a escola não conta sobre povos negros e indígenas, o Empoderadas IG. Alunas e alunos do projeto que passaram a ser meus companheiros de luta, de vida e aprendizados, assim como se tornaram os sujeitos e protagonistas desta pesquisa onde buscamos analisar a partir de nossa experiência com o projeto, caminhos para a construção coletiva de práticas pedagógicas em educação antirracista. Através de um referencial teórico protagonizado por mu lheres negras que nos inspiram, como bell hooks, Winnie Bueno, Nilma Lino Gomes, Bárbara Carine, Chimamanda Adichie, Djamila Ribeiro entre outras, criamos um diálogo sobre caminhos e possibilidades para a educação antir racista no Brasil. Conceição Evaristo e suas escritas, nos mostrou através das escrevivências, que era possível criar uma metodologia que traduzisse uma experiência coletiva na metodologia da pesquisa colaborativa. Concluímos que os saberes compartilhados pelo Movimento Negro são caminhos eficazes para iniciar essas práticas. Valorizar a representa tividade, a escrita de mulheres negras e intelectuais negros e indígenas, o compromisso com a ação, outras formas de linguagens além da escrita, e a escuta ativa e empática são caminhos necessários para uma efetiva aplicação dessas práticas. Assim como criar em sala de aula uma comunida de de aprendizagem, racializar a branquitude, problematizar 15 e reconstruir os materiais didáticos, e criar condições em sala de aula para que as alunas e alunos tenham acesso a diferentes versões da história e ao exercício de uma pedagogia crítica que dê a eles condições de aprenderem para a transgressão e para a liberdade de se permitirem viver as mil possibilidades de ser e existir neste mundo. Esta pesquisa não se dá como uma fórmula pronta, mas como uma grande carta à comunidade com um compar tilhamento de experiências que podem se mostrar como caminhos para que repensemos nossas práticas, nossas escolas, e a educação no Brasil. |