Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriela Rocha dos |
Orientador(a): |
Cureau, Felipe Vogt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263429
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Resumo: |
Introdução: Alguns padrões alimentares ocidentais, com grande parte das quilocalorias provenientes de alimentos ultraprocessados (AUPs) têm sido associados com inflamação sistêmica. O objetivo desse estudo é avaliar a associação entre o consumo de AUPs e a presença de processo inflamatório subclínico, avaliado por meio de alteração nos níveis de proteína C reativa (PCR), em adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com adolescentes de 12 - 17 anos, participantes do Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA). A amostra deste estudo foi composta por 6316 adolescentes de diferentes capitais do Brasil (Brasília, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre e Rio de Janeiro). O consumo alimentar foi avaliado por meio de um recordatório de 24h e os alimentos foram agrupados de acordo com grau de processamento conforme a classificação NOVA; após, dividiu-se o consumo de AUPs em quartis. Para avaliação da PCR foram utilizadas amostras de sangue coletadas mediante jejum prévio de 12h, sendo classificada para análise em ≤3mg/L ou >3mg/L, indicativo de presença de inflamação de baixo grau. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para avaliar a associação do consumo de AUPs com valores alterados de PCR. Resultados: O consumo elevado de AUPs (maior quartil, ⩾ 44,9% kcal/dia) foi associado com uma maior prevalência de PCR alterado após ajustes de possíveis confundidores (RP = 1,039; IC95%: 1,006; 1,073), quando comparado com aqueles que referiram um menor consumo desses alimentos. Essa associação também foi observada, mas com menor magnitude, entre os adolescentes com um consumo maior que 28% kcal/dia (terceiro quartil). No entanto, ao avaliarmos isoladamente os diferentes tipos de AUPs, não foram observadas associações do consumo elevado desses alimentos com PCR alterada. Conclusão: Nossos achados mostram que existe uma associação entre o maior consumo de AUP e níveis alterados de PCR em adolescentes brasileiros. |