Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Canhada, Scheine Leite |
Orientador(a): |
Luft, Vivian Cristine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178998
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a associação do consumo de alimentos ultraprocessados com elevados ganhos de peso e cintura e incidência de sobrepeso/obesidade. Desenho: Foram investigados 11.827 adultos (35-74 anos) no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), um estudo de coorte realizado em seis instituições acadêmicas públicas brasileiras. Com base na classificação NOVA, foi criada a variável de consumo de ultraprocessados (em percentual do consumo energético diário), usada de forma contínua e categorizada. Foram medidos a altura, o peso e a circunferência da cintura na linha de base e novamente após 3,8 anos. Definimos um elevado ganho de peso (1,68 kg/ano) e um elevado ganho de circunferência da cintura (2,42 cm/ano) como ≥ ao percentil 90 da amostra. Resultados: Em média, 24,6% (9,6%) de energia foram provenientes de ultraprocessados. O ganho de peso médio foi de 0,3 (1,2) kg/ano e o ganho de circunferência da cintura foi de 0,7 (1,5) cm/ano. Em regressão logística ajustada para centro, idade, sexo, cor/raça, renda, escolaridade, tabagismo, atividade física e circunferência da cintura para desfecho de ganho de cintura e IMC para os demais desfechos, o consumo maior (4º versus 1º quartil) de ultraprocessados foi associado com chances 32% e 38% maiores de elevados ganhos de peso e cintura, respectivamente (OR= 1,32, IC95%: 1,09-1,60; OR= 1,38; IC95%: 1,14-1,67); chances 38% maiores (OR= 1,38; IC95%: 1,07-1,78) de sobrepeso/obesidade incidente entre aqueles com peso normal na linha de base; e chances 7% maiores, mas não significativas (OR= 1,07; IC95%: 0,81-1,42), de obesidade incidente entre aqueles com excesso de peso na linha de base. Entre os participantes do ELSA, 15% dos elevados ganhos de peso e cintura e, entre aqueles 9 com peso normal na linha de base, dos casos incidentes de sobrepeso/obesidade, podem ser atribuídos ao consumo de ultraprocessados maior do que o primeiro quartil. Conclusões: Maior consumo de ultraprocessados está associado a elevados ganhos em adiposidade geral e central e pode contribuir para o aumento da obesidade observado no mundo. |