Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vergara, Jessica Nunes |
Orientador(a): |
Carvalho, Eros Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194472
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Resumo: |
A consciência emerge apenas de fenômenos intracranianos? Os estados físicos e semânticos internos a um sujeito determinam completamente seus estados e processos mentais conscientes? Nesta dissertação reconstruiremos a resposta positiva que David Chalmers oferece para essas questões a partir de seu externismo ativo combinado com sua teoria das consciências. Contraporemos a essa resposta, a argumentação enativista de Alva Noë a favor da tese oposta. A partir da comparação entre essas concepções, pretendemos defender que a resposta de Noë é mais vantajosa por duas razões principais. A primeira é que ela é fenomenalmente mais apta para explicar a consciência – entendida como experiência – do que a oferecida por Chalmers. A segunda, é que a resposta de Chalmers encontra mais dificuldades de se adequar a uma metafísica naturalista, ao se atrelar a muitos enigmas filosóficos, em especial: o problema da possibilidade lógica do zumbi fenomenal; o argumento do conhecimento; a hipótese do espectro invertido; o problema difícil da consciência; o problema da epifenomenalidade da experiência. Enigmas esses que, conforme argumentaremos, o enativismo de Noë é capaz de desfaz completamente ou, no mínimo, oferecer um caminho promissor para solucionar. |