[pt] A ABORDAGEM ENATIVISTA DA COGNIÇÃO EM DIÁLOGO COM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: VITORIA CARDOSO GONDIN DA FONSECA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53644&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53644&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53644
Resumo: [pt] A partir do Enativismo, perspectiva filosófica emergente no campo das ciências da mente, este trabalho investigou a dimensão cognitiva pertinente à Educação Ambiental (EA) no Brasil. Para tanto, foi desenvolvida uma leitura analítica e crítica do livro Mind in Life, de Evan Thompson, e posterior articulação de conceitos com o objetivo de questionar as premissas em cognição predominantes na EA no Brasil. Para tal, fiz um recorte de autoras brasileiras que discutem cognição em EA, destacando seus principais argumentos, e busquei explicitar os conceitos do Enativismo que julguei mais relevantes para o diálogo. Fiz uma sobreposição entre as autoras brasileiras e Thompson, indicando aproximações e afastamentos. Saliento que, investigando sobre cognição, encontrei as dicotomias humano/natureza, cultura/natureza e cognição/emoção apontadas como algo a ser revisto e superado em EA bem como o Antropocentrismo. Encontrei no Enativismo um arcabouço teórico denso e satisfatório para superar tais obstáculos. Como parte final, encontrei em Ailton Krenak, filósofo e indígena, uma fala que aponta na mesma direção. Buscando aplicar as descobertas em algo mais concreto, fiz uma releitura dos princípios orientadores em EA no Brasil.