As crianças e a temática da morte : diálogos possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Thomaz, Tatiana Goldenberg Coelho
Orientador(a): Marcello, Fabiana de Amorim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/210232
Resumo: O presente trabalho objetivou compreender como as crianças, em suas experiências e a partir das relações com a cultura em que estão inseridas e que ajudam a produzir, elaboram sentidos singulares, hipóteses e conhecimentos sobre a temática da morte. Metodologicamente, foram propostos onze encontros com um grupo de doze crianças, em idades entre 4 e 5 anos, em uma escola municipal de educação infantil da rede pública de Porto Alegre. Durante as proposições, houve exploração e interação com materiais visuais – elaborados como elementos disparadores de diálogo sobre a temática da morte. Como discussões teóricas centrais, se elege a temática da infância e da morte a partir dos autores: Barbosa, Corsaro, Carvalho, Sarmento, Ariès, Weiss e Kovács. Essas discussões encontramse desenvolvidas em seus múltiplos atravessamentos e dimensões, sobretudo na medida em que, complexas, sua combinação geram estereótipos e preconceitos cunhados pelo tempo. O corpus de análise foi composto das falas das crianças, das suas interlocuções, expressões e interação com os materiais de pesquisa. Deste processo, foi possível indicar que a busca por significações relacionadas ao fim da vida e suas questões configura a existência de uma cosmologia infantil da morte. Tal cosmologia agrega múltiplos pontos de vista, com perspectivas que se ligam por meio estabelecimento de uma dimensão efetuada nas relações entre os sujeitos (criança-criança e criança-adulto), os elementos culturais existentes e aqueles criados pelas próprias crianças em suas interações, negociações e vivências.