Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Jabur, Mariana Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-19052009-183743/
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Resumo: |
A infância compreende um período de vida cujas significações e valores variam de acordo com a época e a sociedade em questão. Ao longo dos anos, diversos campos do saber contribuíram no sentido de construir um olhar sobre a infância que contemple suas especificidades em relação às demais etapas do ciclo vital. Contudo, só nas últimas décadas, surgem pesquisas que creditam à criança uma maior participação no processo de transmissão e produção da cultura. A creche, como uma das práticas de educação/ cuidado de crianças na nossa sociedade, tem sido chamada a se alinhar às novas concepções de infância, abrindo espaço para a participação das crianças na organização do cotidiano e para o reconhecimento de suas avaliações sobre o serviço que lhes é oferecido. Do ponto de vista das discussões sobre a qualidade do atendimento, ainda são poucos os estudos que contemplam a participação da criança em seu processo. O presente trabalho teve como objetivo investigar quais atividades, rotinas e espaços as crianças mais e menos gostam na instituição que freqüentam e compreender as possibilidades dessa avaliação como instrumento na promoção da qualidade do atendimento. A coleta foi realizada em uma creche de Ribeirão Preto/SP, com 22 crianças de seis anos, subdivididas em três grupos. O material empírico foi produzido através de: roda de conversa (grupo 1) e entrevistas individuais (grupos 2 e 3) sobre o tema minha creche; produção individual de fotos do que mais e menos gostam (grupos 1, 2 e 3); roda de conversa sobre as imagens produzidas (grupos 1, 2 e 3). Também foram feitas observações das atividades e dos espaços fotografados, a fim de se obter elementos adicionais para a compreensão do porquê das escolhas. Alem disso, foram realizadas entrevistas com 9 adultos da instituição, utilizando-se as fotos como disparadores para a obtenção de informações auxiliares sobre suas práticas junto às crianças. Os resultados apontam para a preferência de atividades orientadas pela brincadeira livre, com pouca intervenção dos educadores e compartilhadas por grupos de amigos. As atividades e rotinas das quais não gostam aparecem vinculadas a momentos de controle e disciplina exercidos pelos adultos da instituição, além de atividades relacionadas à preparação para o ensino escolarizante. O trabalho aponta para a valorização das significações que emergem quando crianças são chamadas a avaliar a instituição que freqüentam |