A representação de mulheres negras nos parlamentos brasileiros entre 2014 e 2022

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Azeredo, Diana de
Orientador(a): Moritz, Maria Lucia Rodrigues de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/259892
Resumo: Nesta dissertação, discute-se a representação de mulheres negras nos parlamentos brasileiros entre 2014 e 2022. Partindo da realidade paradoxal em que pardas e pretas compõem a maior proporção na população e são minoria nas esferas de poder, busca-se investigar as dinâmicas eleitorais que impactam essa sub-representação. Para isso, são mobilizados os conceitos de interseccionalidade e representação. A esse referencial teórico, que apresenta também um breve histórico do movimento feminista negro e da atuação partidária no país, é acrescida uma análise empírica dos dados referentes às eleições de 2014 a 2022. Soma-se, preliminarmente, o número de candidatas e vitoriosas nas disputas para vagas nas Câmaras de Vereadores, Assembleias Estaduais, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Câmara dos Deputados e Senado. Articulando as variáveis gênero e raça, busca-se verificar quais são as chances de sucesso eleitoral das mulheres negras e quais são os percentuais de repasse de dinheiro público destinados a elas em cada pleito e em cada partido. Desse modo, pretende-se avaliar os efeitos dos aspectos político-ideológicos e das mudanças nas regras de financiamento capazes de favorecer ou dificultar o ingresso de pretas e pardas no Legislativo.