Os determinantes do comportamento parlamentar no Senado Brasileiro (1989-2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Izumi, Mauricio Yoshida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-19022014-124813/
Resumo: Técnicas de estimação de pontos ideais baseadas na teoria espacial do voto têm sido largamente utilizadas para retratar legislaturas ao redor do mundo. No entanto, tais técnicas foram pensadas inicialmente para o estudo do caso norte-americano, que possui um sistema político bipartidário e no qual as migrações partidárias são eventos raros. Em países como o Brasil, algumas precauções devem ser tomadas. Assim, o primeiro objetivo deste trabalho é metodológico. Como os pressupostos sobre a distribui ção dos erros não são factíveis para o caso brasileiro, o uso de técnicas como o W-Nominate e o IDEAL não é recomendável. Desta maneira, defenderemos o uso do método não paramétrico Optimal Classication. Ainda neste sentido discutiremos a questão da unidade de análise e como ela pode inuenciar na escolha do número de dimensões relevantes. O segundo objetivo é substantivo. O que pretendemos responder é quantas e quais dimens ões são necessárias para representar razoavelmente bem as preferências dos senadores brasileiros. Mostraremos que uma só dimensão que expressa o conito entre governo e oposição é suciente.