Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Quintero Hernández, José Anibal |
Orientador(a): |
Marques, Flávia Charão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196146
|
Resumo: |
Esta tese trata do estudo da produção de alimentos e da relação que mantém com pessoas engajadas nessa atividade em relação ao território, particularmente a produção de rapadura em uma região dos Andes colombianos, nos municípios de Granada e Cocorná no departamento de Antioquia. O objetivo geral deste trabalho é analisar os processos de desterritorialização e processos de territorialização e reterritorialização em relação ao social e comida sobre as mudanças do tempo, identificando outras territorialidades que pode dar sentido à mundos de vida dos produtores de panela do Oriente de Antioquia. Para a pesquisa, foi realizada uma abordagem etnográfica, complementada com revisão de literatura, análise documental, entrevistas, notas de campo e registros fotográficos. Foi feito entre 2016, 2017 e parte de 2018; onde foram analisados os casos dos membros da Associação de Produtores de Panela de Granada ASOPUNGRA e da Associação de Paneleros de Cocorná - ASOPACO. Em termos teóricos, a teoria da territorialização e assemblages foi usada para explicar a relação que os camponeses têm com a comida, especificamente a panela. Além disso, outras contribuições do conhecimento foram utilizadas para a análise e interpretação de conhecimentos e práticas em relação aos processos de produção e territorialização de alimentos. Os resultados obtidos nos permitem identificar que a produção de alimentos contribuiu para o processo de (re)territorialização nesta região da Colômbia, especialmente após o recente conflito armado; com a qual a conformação de um território doce permite o abastecimento alimentar de seus habitantes, o fortalecimento das relações sociais e importantes relações com os mercados. O conjunto é identificado entre a cana, camponês e rapadura contribui para esse processo de (re)territorialização através de valores sociais, a solidariedade, os saberes y práticas que são parte da vida cotidiana na produção de alimentos. |