Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Rubens dos Santos Romão de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242569
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Resumo: |
Optamos por contribuir, desde um estudo comparativo entre Brasil e Colômbia, na análise das disputas territoriais que tenham a produção do alimento como centralidade. O marco temporal da pesquisa será os dois primeiros anos de mandato dos presidentes Bolsonaro, no Brasil e Duque na Colômbia. A ênfase analítica no caso brasileiro é o estado de São Paulo, desde o município de Presidente Bernardes, localizado no Pontal do Paranapanema. Para o caso colombiano será no departamento de Casanare, a partir do município de Nunchía, localizado na bacia hidrográfica do rio Orinoco. O campesinato e o agronegócio estão inseridos entre os sujeitos que disputam territorialmente a produção do alimento nestes países. As territorialidades do campesinato e agronegócio oportunizaram o reconhecimento de enormes contrastes entre as ações e objetos respectivos a cada um. O campesinato disputa a produção de um alimento saudável com alcance curto até ser consumido. Já o agronegócio disputa a produção de commodities como a cana-de-açúcar no Brasil e a palma de aceite na Colômbia, capaz de atravessar continentes. Neste sentido são criados territórios diferentes. O agronegócio intensifica a reprodução do capital, dinamizando o regime corporativo alimentar. O campesinato potencializa o exercício da soberania alimentar, mitigando o problema da fome. |