Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Kirsten, Martin Branco |
Orientador(a): |
Morrone, Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187579
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Resumo: |
O presente trabalho busca investigar as causas da recessão brasileira iniciada em 2014. Se por um lado o diagnóstico convencional atribui a crise a um descontrole das finanças públicas, outras interpretações dão conta de atribuir a crise a choques externos e a um excesso de endividamento do setor privado. Nossa hipótese é que a deterioração das contas públicas é uma consequência da crise e não a sua causa. O primeiro capítulo deste trabalho expõe as mais diversas visões sobre a crise, tanto o mainstream como as interpretações heterodoxas. O segundo capítulo expõe formalmente o modelo de três balanços de Cripps e Godley (1976), evidenciando as interações entre os resultados do setor público, setor privado e setor externo. O terceiro capítulo lança mão do procedimento de Toda e Yamamoto (1995) para analisar estatisticamente a direção de causa entre os resultados dos setores no período de novembro de 2002 até junho de 2017. Os resultados apontaram que o setor externo e o setor privado causam no sentido de Granger a trajetória do setor público, validando a hipótese do trabalho. |