Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Meneses, Ana Beatriz Fernandes Bezerra de |
Orientador(a): |
Grisci, Carmem Ligia Iochins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13129
|
Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar os efeitos do trabalho na vida de consultores e auditores de empresas multinacionais prestadoras de serviços de consultoria e auditoria. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratóriodescritivo, que contou com a participação de 12 consultores/auditores que trabalham ou trabalharam em uma ou mais das quatro grandes empresas multinacionais de auditoria e consultoria independente, mais conhecidas como BIG FOUR (grandes quatro). A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semi-estruturadas, que foram analisadas à luz do referencial teórico principalmente dos seguintes autores: Bauman. Sennett, Lazzarato e Negri com relação ao trabalho imaterial e transformações do mundo do trabalho. Harvey, Pelbart, Bauman com relação aos tempos, medos e fragilidades das relações humanas. Dejours, Guattari e Rolnik, Pelbart e Bauman com relação aos modos de subjetivação. Como resultado deste estudo tem-se que: há uma indissociação entre a vida pessoal e a vida profissional do funcionário, e que esta tem precedência sobre a outra. E assim sua vida tanto profissional, quanto pessoal é determinada pelo trabalho. Quem dita quando e onde o funcionário deve estar é a empresa, tirando do sujeito a liberdade de ir e vir. Outro efeito constantemente lamentado pelos entrevistados é a ausência do convívio familiar, que foi quase sempre a resposta para o que trás sofrimento no trabalho. O capital demanda que a organização seja mais importante do que a instituição família, e a principal conseqüência deste efeito é que o sujeito aliena-se por pressão do trabalho, do convívio e da formação dos filhos, fragilizando os laços familiares. Outro efeito experimentado pelos auditores/consultores é o sentimento de estar sempre “devedor” decorrente da demanda por aprimoramento continuado. Palavras-chave: trabalho imaterial, subjetividade, consultoria, auditor |