Subjetividade e trabalho : chefias intermediárias em contexto hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Weber, Lilian
Orientador(a): Grisci, Carmem Ligia Iochins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12895
Resumo: Esta dissertação busca compreender os modos de vivenciar e dar sentido à experiência de gestão de chefias intermediárias de um hospital universitário público. A pesquisa desenvolveu-se através de um estudo de caso no Hospital de Clínicas, no qual participaram 23 chefias intermediárias. A coleta de dados deu-se através da constituição de um grupo, no qual se propôs uma intervenção fotográfica; de entrevistas individuais semi-estruturadas; de fontes documentais; da observação direta e de conversas informais. A análise dos dados foi realizada à luz do referencial teórico, principalmente dos seguintes autores: Carapinheiro e Foucault em relação ao hospital; Campos e Mintzberg com relação à gestão; e Bauman e Hardt e Negri em relação à subjetividade. Os resultados da pesquisa indicam que não há um modo único de ser chefia intermediária no HC; que coexistem dois modos de gestão – público e privado – em constante tensão no hospital; que os modos de gestão configuram dilemas às chefias intermediárias; que a noção do trabalho imaterial é pertinente à realidade hospitalar. Neste campo múltiplo e heterogêneo se produzem subjetividades e vislumbram-se possibilidades de vivências de prazer e sofrimento no trabalho.