Trabalho imaterial e medo na sociedade Líquido-Moderna : estratégia de inventar a vida de taxista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rech, Sabrina
Orientador(a): Grisci, Carmem Ligia Iochins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/127248
Resumo: Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que objetivou descrever e analisar como se constitui a estratégia de inventar a vida de taxista no exercício do trabalho imaterial, considerando o medo característico da sociedade líquido-moderna. Para tanto, em termos teóricos e com o objetivo de sustentar a dissertação, trabalhou-se com conceitos de vida líquida, sociedade líquido-moderna, medo e estilo de vida apoiados especialmente em Bauman (1999, 2001, 2003, 2004, 2007a, 2007b, 2008, 2009), Gaulejac (2007), Sennett (2012a), Giddens (2002), Deleuze (1992, 1998); de trabalho imaterial amparado em autores tais como Grisci (2008), Mansano (2009b), Gorz (2005), Lazzarato e Negri (2001). Foram entrevistados quinze taxistas, bem como um representante sindical e um instrutor do curso de formação profissional para taxistas. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas em diversos pontos da cidade de Porto Alegre. Foi feita observação participante no curso de formação profissional para taxistas totalizando quarenta e sete horas e trinta minutos de observação participante. Foi realizado um grupo focal com seis participantes do curso de formação profissional para taxistas. A análise dos dados foi realizada de maneira qualitativa e seguiu as orientações propostas por Minayo (2001). Os resultados da pesquisa indicaram que os medos característicos do trabalho de taxista, tem relação com os medos da sociedade líquido-moderna, sendo relativos ao sustento próprio e de terceiros; à circulação pela cidade, e ao transporte de passageiros. Em relação a estratégia de inventar a vida de taxista, os resultados apontaram que ela está pautada em elementos de afirmação e negação.