Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Luciana dos
Orientador(a): Heineck, Isabela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16641
Resumo: Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais.