Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Diel, Juliana do Amaral Carneiro |
Orientador(a): |
Dal Pizzol, Tatiane da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201161
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Resumo: |
O uso off-label de medicamentos e o uso de medicamentos para profilaxia ou tratamento de carências nutricionais em crianças são temas relevantes no contexto da farmacoepidemiologia. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM) forneceu dados de base populacional para a realização dos estudos descritivos, incluindo 7.528 crianças ≤12 anos. No artigo 1 o objetivo foi verificar a prevalência de uso off-label de medicamentos em crianças ≤12 anos. Foi consultada a bula do medicamento para a ANVISA e FDA a fim de classificar o medicamento em off-label para a idade ou não. As variáveis independentes analisadas foram características sociodemográficas e condições de saúde. A prevalência de uso off-label conforme a ANVISA foi de 18,7% (IC95% 16,4 - 21,3) e conforme o FDA foi de 40,1% (IC95% 37,0 – 43,3). A maior prevalência para o uso off-label ocorreu nas crianças <2 anos, com significância estatística. Dos medicamentos utilizados, 13,4% foram classificados como off-label para a ANVISA. Concluímos que o uso off-label de medicamentos foi frequente na população pediátrica brasileira, principalmente entre as crianças < 2 anos. No artigo 2 o objetivo foi verificar a prevalência de utilização, formas de aquisição, fontes de obtenção de vitaminas e sais de ferro. A prevalência de uso de sais de ferro foi de 1,6% (IC 95% 1,2-2,1), com maior prevalência entre crianças <1 ano residentes da região sudeste. A prevalência de uso de vitaminas foi de 4,8% (IC 95% 4,2-5,6), com maior prevalência entre menores de 1 ano residentes na região norte. A forma de aquisição ocorreu por desembolso direto para 41,6% (IC 95% 27,9 - 56,7) dos sais de ferro e para 82,4% (IC 95% 76,3 – 87,2) das vitaminas. Concluímos que o uso de sais de ferro na população pediátrica brasileira é baixo nas crianças <2 anos, com diminuição no uso com aumento da idade, diferenças regionais e obtenção gratuita, predominantemente pelo SUS. |