Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vian, Fernando |
Orientador(a): |
Gaya, Adroaldo Cezar Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183166
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Resumo: |
O objetivo do estudo é descrever e verificar as possíveis associações entre os níveis de ApC com as características das aulas de educação física e as atividades de ocupação do tempo livre em escolares do ensino fundamental. Trata-se de um estudo de associação com abordagem quantitativa e corte transversal. A população são os escolares matriculados no ensino fundamental das escolas públicas municipais de Porto Alegre - RS. A amostra se caracteriza como voluntária, onde, foram avaliadas oito turmas, sendo dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, totalizando 137 escolares. A ApC foi avaliada através do teste de corrida e caminhada de 6 minutos. A característica da aula de educação física (EFesc) foi avaliada através do instrumento SOFIT. As atividades físicas realizadas no tempo livre, foi avaliada através de uma questão do questionário IPQ-C, já as atividades sedentárias foram avaliadas através de uma questão específica, formulada pelos pesquisadores. Para o tratamento dos dados foram utilizadas análises descritivas, de variância e de associação, considerando um alfa de 0,05. Os resultados mostram que a maioria das crianças e adolescentes estão na zona de risco para saúde, tendo uma prevalência maior para as meninas, sendo 92,8%, e os meninos 79,5%. Já nas características das aulas, percebemos que os alunos permanecem a maior parte do tempo em intensidade baixa, seguida da intensidade leve e uma frequência muito pequena em intensidade alta. As atividades de ocupação do tempo livre apresentaram resultados, onde podemos observar que a maioria dos escolares realizam pelo menos uma vez na semana algum tipo de esporte, ou está engajada em alguma atividade de lazer ativo. O sexo apresentou uma relação significativa com a ApC (p<0,001), sendo que o modelo onde contém o sexo e a intensidade das aulas possui um (R²=0,257), explicando assim 25% do comportamento da ApC, já o β foi de (156,80) caracterizando então que o sexo masculino percorre 156,80 metros a mais no teste corrida e caminhada. Já intensidade da aula, quando olhada separadamente não apresenta associação com a ApC, porém possui um β relevante de (8,233), sendo que cada minuto a mais em que os alunos são submetidos a intensidade alta durante a aula, os mesmos percorrem 8,233 metros a mais no teste a cada de corrida e caminhada. Já a prática esportiva e o lazer ativo apresentaram associação com os níveis de ApC, sendo que quem não pratica esporte, percorre 187,838 metros a menos no teste de ApC. A partir dos resultados concluímos a maioria das crianças e adolescentes estão na zona de risco para saúde no que se refere a ApC. As intensidades das aulas, a prática esportiva, lazer ativo e o sexo apresentam influenciam positivamente nos níveis de ApC dos escolares. |