Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Calmon, Leticia Barcellos du Pin
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Orientador(a): |
Santos, Elaine Cristina Prado dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25464
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo fazer uma leitura sobre a transposição da obra literária A menina que roubava livros, de Markus Zusak, para a obra fílmica, com direção de Brian Percival. Para conseguir percorrer esse caminho, é necessário primeiramente estudar, em capítulos separados, a Literatura e o Cinema. Essa Arte ocupa o primeiro capítulo de nossa Dissertação, em que a história do Cinema, ao longo do século XX, perpassa acontecimentos históricos de grande relevância, como a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tema de nosso objeto de análise, A menina que roubava livros, que, em livro e filme, produz uma maquiagem histórica desse episódio dramático. Procuramos explicar como a indústria cinematográfica chega ao século XXI e de que forma a máquina hollywoodiana de fazer filmes explica a questão mercadológica, ao possuir como alicerce as grandes produções norte-americanas. No segundo capítulo, estudamos a narrativa literária e, em particular, a estrutura que pode definir o termo best-seller, a partir do sucesso de vendas internacional da obra de Zusak. No terceiro capítulo, alicerçados pela teórica Linda Hutcheon, analisamos como se dá a transposição de um livro para um filme, se sua fidelidade é fundamental e, sobretudo, o que se modifica ou permanece na passagem entre as duas estruturas narrativas. Destacamos como essa Transposição ocorreu em A menina que roubava livros, por meio da comparação de trechos do livro e cenas do filme. Encontramos, no estudo desta Dissertação, poucas diferenças entre as duas narrativas, literária e fílmica. Nosso caminho de análise fílmica será amparado pelos estudos teóricos de Fernando Mascarello (História do cinema mundial), Tânia Pellegrini (Literatura, cinema e televisão) e Ismail Xavier (O discurso cinematográfico – a opacidade e a transparência). Como teorias literárias, elegemos os autores Vítor Manuel de Aguiar e Silva; Antonio Candido; Jonathan Culler, Terry Eagleton; Cândida Vilares Gancho e Roberto Acízelo de Souza. |