Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Aparecida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99004
|
Resumo: |
O trabalho aqui apresentado se insere em um campo de preocupações que giram em torno da relação estabelecida entre mulher negra adolescente e discriminação. Com ele, e a partir de entrevistas fechadas com estudantes secundárias, procuramos verificar se os projetos de vida e as perspectivas das mulheres negras estarão marcados por alguma experiência de estereotipagem, que absorvem o feminino e a raça como verdadeiros estigmas. Em um plano mais geral, a questão é saber se as condições de vida adversas no campo social- o que inclui as discriminações e os efeitos do machismo- marcam as mulheres negras adolescentes a ponto de negarem um futuro para elas. Mais especificamente, trata-se de saber se o estereótipo, enquanto mecanismo de violência simbólica, acaba por determinar subjetivamente o seu lugar social e o seu projeto de vida enquanto membro de uma sociedade marcada pelo racismo. É nossa hipótese que a questão racial e a questão de gênero, em algumas de suas variantes, ainda permanecem como referência- problema para o contigente de mulheres negras adolescente que pensam sobre suas vidas para além do ensino médio. |