A menina e o erê nas viagens ao ser negro/ser negra: uma pesquisa sociopoética com educadores em formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Rebeca de Alcântara e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3221
Resumo: Este trabalho é um estudo sociopoético que tem como tema gerador o que é ser negro/ser negra? Intenta-se saber que confetos (conceitos perpassados de afetos) estudantes universitários, futuros educadores tecem sobre a questão quando convidados por linguagens que instigam o imaginário, como é o caso da pesquisa sociopoética. Para tanto, foram realizadas duas oficinas de produção de dados buscando aguçar os sentidos dos corpos do grupo pesquisador uma vez que são fontes de conhecimento. A primeira teve como metáfora uma viagem ao lugar do ser negro. A segunda, a metamorfose do grupo pesquisador em bicho do ser negro. A análise dos dados foi confrontada com autores que versam sobre o tema em questão, assim como alguns conceitos caros à esquizoanálise, notadamente: rizoma, devir e multiplicidade. Na tentativa de ir além da escrita acadêmica convencional, é adotado o conto enquanto estilo literário. A menina interiorana negra deseja descobrir quem é o ser negro/ser negra, e viaja com Macu, um erê de verdade, nas trilhas desta aventura/pesquisa. Ao longo das muitas viagens que fazem com ajuda da sociopoética encontram muitos outros aventureiros desejosos de respostas sobre a pergunta que não cala em seus seres: quem é o ser negro/a?