Influência do estrôncio não radioativo na prevenção do processo de osteonecrose induzida por bisfosfonato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Fernanda Castanheira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154012
Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito preventivo da administração do Ranelato de Estrôncio sobre o processo de osteonecrose induzida por bisfosfonatos. Serão utilizados 60 ratos, divididos randomicamente em 6 grupos de acordo com os diferentes protocolos de administração dos medicamentos: Grupo CTR – Foi administrado soro fisiológico por injeção subcutânea diariamente por 60 dias, em seguida foi realizada uma cirurgia para extração dos primeiros molares inferiores, e posteriormente foi continuada a aplicação diária de soro por mais 30 dias; Grupo ALN –Foi administrado alendronato de sódio (1 mg/kg/dia) por via subcutânea durante 60 dias antes da extração dos primeiros molares inferiores e a mesma foi continuada por 30 dias após o procedimento cirúrgico; Grupo ALN/S – O alendronato foi administrado por 60 dias e após esse período foi feita a extração. Posteriormente, os animais receberam soro fisiológico por 30 dias; Grupo ALN/Sr – Foi administrado alendronato durante 60 dias e posteriormente foi interrompida a sua administração por 30 dias previamente a extração. Em seguida a extração, foi administrado o ranelato de estrôncio por 30 dias (625 mg/kg/dia) por gavagem; Grupo ALN /S60– O alendronato foi administrado durante 60 dias e tiveram sua administração interrompida por 30 dias até o momento da extração. Posteriormente a extração foi administrado soro por mais 30 dias após a cirurgia.; Grupo ALN/Sr 60 – Foi administrado alendronato por 60 dias, e após esse período a administração do alendronato foi interrompida e foi administrado o ranelato de estrôncio, por 30 dias. Após esse período os dentes foram extraídos e a aplicação do ranelato de estrôncio foi continuada por mais 30 dias. Foram realizadas análises microtomográfica para avaliação do volume do tecido reparado nos sítios de extração, análises histológica/estereométrica para avaliação da vitalidade do tecido ósseo formado e a presença de tecido ósseo necrótico, bem como avaliações dos achados histológicos relacionados com a remodelação óssea na região. Os resultados obtidos mostraram uma melhora nos efeitos colaterais da osteonecrose por bisfosfonatos, onde mesmo na presença de tecido necrótico ocorreu a formação da matriz de tecido ósseo na porção basal dos alvéolos. Assim podemos concluir que a utilização do ranelato de estrôncio não alterou o aparecimento inicial de osteonecrose por bisfosfonato, embora tenha ocorrido um aumento da matriz colágena no processo de reparação dos alvéolos.