Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guedes , Thiago Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215830
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Resumo: |
A presente dissertação de Mestrado tem como objetivo estabelecer um estudo sobre o romance A Menina Morta, de Cornélio Penna. De tal modo, partiremos de uma análise que procura compreender o romance sob três eixos: sua recepção crítica, sua composição espaço-temporal e a construção do insólito no livro. Do ponto de vista crítico, optamos por uma revisão sobre a obra, observando as recepções em sua época de publicação, nos anos 1950, e pela crítica contemporânea, atentando às pesquisas mais recentes sobre o romance. Em relação às hipóteses da pesquisa, no tópico relativo à espacialidade e à temporalidade, o texto faz uso de conceitos como o cronotopo, de Bakhtin, que auxilia na compreensão de uma visão de mundo e uma noção de tempo que estão representadas no romance através do espaço da Casa-Grande. Ainda relacionada ao ambiente, a pesquisa usa a compreensão bachelardiana da topoanálise, no sentido de entender o simbolismo que se encontra interligado à disposição de cômodos e objetos no interior da casa. Por fim, em relação à construção do insólito, o trabalho utiliza ferramentas da psicanálise para definir as relações entre as personagens e os ambientes. O conceito de “Infamiliar”, de Freud, e seus postulados sobre o luto e a melancolia são utilizados como mecanismos para o entendimento dos elementos insólitos presentes no livro, buscando observar como os traumas e os recalques evocam o sobrenatural, o medo e a interdição nas personagens do romance. |