Um romance de paradoxos: ficção, história e subjetividade em A menina morta de Cornélio Penna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mesquita, Iside Maria Labate Maiolini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-10102018-163840/
Resumo: O presente trabalho é sobre A menina morta, último romance de Cornélio Penna, publicado em 1954. Esta leitura propõe uma reflexão das estruturas da sociedade rural brasileira, articulando a dimensão histórico-social a uma dimensão existencial. A relação íntima do enredo com uma doutrina filosófica ajuda a entender a feição do romance, com suas ambiguidades e paradoxos, e o coloca como um texto de alcance mais amplo, que vai para além dos fatos narrados. Poderíamos pensar mesmo que as ambiguidades e paradoxos constituem o princípio que o estrutura, e talvez possam ser entendidos como extensão das ambiguidades históricas e das dinâmicas da vida social no país, tendo em vista a particularidade do nosso processo de modernização, estruturado sobre a desigualdade e o atraso.