Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marchi, Paulo Guilherme Bittencourt [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193073
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar longitudinalmente os efeitos dentários, esqueléticos e no perfil facial, causados pela terapia com o aparelho de Herbst, seguida de aparelho fixo. A amostra foi composta por telerradiografias em norma lateral e modelos de 61 pacientes portadores de Classe II, divisão 1ª, em fase de surto de crescimento puberal. A amostra foi dividida em: Grupo Tratado (GT), 33 pacientes tratados com o aparelho de Herbst, seguido de aparelho fixo e acompanhados, em média, por 4 anos após o término do tratamento ortodôntico; Grupo Controle (GC), 28 pacientes acompanhados por 12 meses. Telerradiografias em norma lateral foram obtidas em: T1, antes da instalação do Herbst (GT) ou no início do período de acompanhamento (GC); T2, após o tratamento com Herbst (GT) ou após o período de acompanhamento (GC); T3, após a remoção do aparelho fixo (GT); T4, em média, 4 anos após o término do tratamento ortodôntico (GT). Os modelos foram avaliados em T1, T2 e T3. Testes paramétricos e não-paramétricos foram utilizados para a análise estatística. Comparado ao GC, a avaliação do perfil facial do GT (T1-T2) mostrou: diminuição da convexidade facial, protrusão do lábio inferior e do pogônio tegumentar, aumento da altura facial ântero-inferior e do ângulo do sulco mentolabial. A avaliação dentoesquelética do GT (T1-T2) mostrou: retroinclinação do incisivo superior, proclinação do incisivo inferior, distalização do molar superior, mesialização do molar inferior, aumento do comprimento mandibular, diminuição do overjet, melhora na relação sagital de molar e protrusão mandibular. A avaliação dos modelos do GT (T1-T2) mostrou: aumento do perímetro e da largura das arcadas dentárias, melhora nas relações sagitais de canino e molar, diminuição do overjet e do overbite. Na avaliação longitudinal do perfil facial do GT (T1-T4), houve: retrusão do lábio superior e do sulco superior, e aumento do ângulo do sulco mentolabial e do terço anterior inferior facial. Na avaliação dentoesquelética do GT, houve manutenção longitudinal das alterações ocorridas entre T1 e T2 no incisivo inferior, incisivo superior, molar inferior, molar superior, overjet, maxila e mandíbula. A avaliação longitudinal de modelos (T1-T3) do GT mostrou: melhora nas relações sagitais de molar e canino, do overbite, overjet, índice de irregularidade, e um aumento na largura intercanina superior. Como conclusões, constatou-se que a maior parte das alterações dentárias, esqueléticas e no perfil facial causadas pelo tratamento com o aparelho de Herbst, se mantiveram após o tratamento com o aparelho fixo e 4 anos após o término do tratamento ortodôntico. Apesar da efetividade na correção da Classe II, houve manutenção da característica de convexidade facial. |