Comparação das alterações cefalométricas no tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão, com os aparelhos MARA e Bionator, seguidos do aparelho fixo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vassoler, Amanda Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-07072011-090055/
Resumo: A proposta deste estudo consistiu em avaliar, cefalometricamente, as alterações dentárias e esqueléticas promovidas pelos aparelhos MARA e Bionator, seguidos do aparelho ortodôntico fixo, no tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão. A amostra foi composta por 40 pacientes, divididos em dois grupos. O Grupo MARA foi composto por 18 jovens, 12 do gênero masculino e 6 do gênero feminino, sendo que, 22,22% apresentavam ½ Classe II, 38,89% ¾ de Classe II e 38,89% Classe II completa nos molares. A idade inicial variou entre 10,29 anos e 14,99 anos (média de 11,96 anos). Estes pacientes foram selecionados prospectivamente entre os jovens que procuraram tratamento ortodôntico na clínica de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo, durante o ano de 2006 e tratados por meio do aparelho MARA seguido do aparelho ortodôntico fixo, por um período médio de 3,47 anos. O Grupo Bionator, composto por 22 jovens, sendo 13 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, com idade inicial média de 11,38 anos, apresentavam 27,27% dos indivíduos com ½ Classe II, 27,27% ¾ de Classe II e 45,45% Classe II completa nos molares. Foram selecionados retrospectivamente a partir do acervo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo e tratados por meio do aparelho Bionator seguido do aparelho ortodôntico fixo, por um período médio de 3,95 anos. Para cada paciente foram utilizadas duas telerradiografias em norma lateral, uma na fase inicial e outra ao término do tratamento ortodôntico fixo. Utilizou-se o teste t de Student, para amostras independentes, a fim de se comparar as idades iniciais e finais, o tempo de tratamento, as variáveis cefalométricas iniciais e finais e as alterações médias reais na comparação intergrupos. O gênero dos jovens e a severidade da má oclusão entre os grupos foram avaliados pelo teste do Qui-quadrado. Para avaliar as alterações iniciais e finais dentro de cada grupo tratado, realizou-se o teste t para amostras dependentes. Os resultados revelaram que ambos os aparelhos proporcionaram alterações semelhantes no desenvolvimento maxilar e mandibular, na relação maxilomandibular, no padrão de crescimento, bem como no arco superior e nas relações dentárias. No arco inferior, os molares sofreram uma angulação distal significante do seu longo eixo nos dois grupos, porém com maior quantidade de angulação no Grupo Bionator.