Metodologia para determinação do índice de colheitabilidade para avaliar a colheita mecanizada de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ramos, Carlos Renato Guedes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144442
Resumo: A expansão das lavouras de cana-de-açúcar no Brasil favorece a utilização do sistema de colheita mecanizada, contudo as diferenças de relevo, solo e clima das regiões produtoras impactam na tomada de decisão quanto às características das colhedoras que serão utilizadas, a fim de promover o rendimento operacional e econômico, com melhor qualidade da matéria-prima colhida. Este trabalho teve como objetivo elaborar e avaliar uma metodologia para verificar do estado do canavial em pré colheita, considerando-se as condições culturais, de solo, plantio e sistematização, utilizando uma ferramenta de análise qualitativa para determinação do índice de colheitabilidade em diferentes canaviais e a partir deste, avaliar o desempenho operacional e a qualidade da colheita de colhedoras de cana-de-açúcar, visando a adequação da operação de colheita. Foram realizados dois ensaios, com delineamento em faixas, onde cada tratamento foi aplicado em uma faixa e representou a colheita de uma parcela experimental. O ensaio 1 foi realizado utilizando-se duas colhedoras (A e B), três rotações do extrator primário (Baixa, Intermediária e Alta), duas áreas com produtividade agrícola distintas (Baixa e Alta) e duas velocidades de trabalho (Padrão de 4,0 km h-1 e máxima alcançada), constituindo-se 24 tratamentos ou parcelas experimentais. O ensaio 2 foi realizado utilizando-se duas colhedoras (C e D), três rotações do extrator primário (Baixa, Intermediária e Alta), duas áreas com produtividade agrícola distintas (Baixa e Alta) e duas velocidades de trabalho (Padrão de 5,0 km h-1 e máxima alcançada), constituindo-se 24 tratamentos ou parcelas experimentais. Observou-se que os fatores porte do canavial, produtividade agrícola, sistematização/nivelamento, declividade do terreno, alinhamento entre fileiras e posição das soqueiras, respectivamente, tiveram influência nos resultados que compuseram o índice de colheitabilidade dos canaviais estudados. A produtividade agrícola do canavial apresentou influência nos resultados de desempenho operacional e qualidade da colheita. Em canaviais com pior índice colheitabilidade foram encontrados piores resultados de altura de toco e abalo de soqueira. As perdas de matéria-prima variaram em função da velocidade de colheita e da produtividade agrícola, sendo maiores quando aumentou-se tanto a velocidade quanto a produtividade agrícola.