Desempenho efetivo e influência no sistema de limpeza da colheita mecanizada de cana-de-açúcar utilizando diferentes velocidades de deslocamento e rotações do extrator primário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins, Murilo Battistuzzi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137867
Resumo: A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) se destaca como uma das principais culturas do agronegócio brasileiro. A colheita mecanizada dessa cultura se faz necessária, atualmente, em função de leis ambientais. Com a mecanização da colheita de cana-de-açúcar, sem a necessária adaptação do canavial surgiram fatores adversos à utilização desta técnica, pelo elevado custo e baixa qualidade da colheita; porém, essas questões estão sendo estudadas e resolvidas melhorando, gradativamente, sua eficiência operacional. Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho operacional e energético de uma colhedora de cana-de-açúcar variando a velocidade de deslocamento e a rotação do extrator primário e a influência dessas variáveis na qualidade da colheita, obtidas através das avaliações de perdas e impurezas vegetais após a colheita. O experimento foi conduzido em um canavial colhido sem queima prévia, sendo a cana-de-açúcar da variedade CTC 15, em seu primeiro estágio de corte e com porte classificado como ereto. O espaçamento entre fileiras foi de 1,5m e a produtividade agrícola média da cultura de 92,5 t ha-1. A colhedora de cana-de-açúcar utilizada foi a de uma linha, operando em três velocidades de deslocamento, sendo V1 (3,0 km h-1), a velocidade V2 (5,0 km h-1) e V3 (7,0 km h-1). Foram utilizadas duas rotações do extrator primário, sendo a R1 de 700rpm e R2 de 1000rpm. Quanto maior a velocidade de deslocamento da colhedora de cana-de-açúcar e a rotação do extrator primário maiores são a capacidade de campo efetiva e o consumo horário efetivo de combustível. A maior rotação do extrator primário (1000 rpm), apresenta níveis médios (4 a 6%) de impurezas vegetais, enquanto a menor rotação do extrator primário (700 rpm) levou a níveis altos (>7%). A altura de corte e os danos as soqueiras e o índice de fissura dos rebolos foram maiores em função das maiores velocidades de deslocamento da colhedora de cana-de-açúcar.