Incidência de matéria estranha e perdas no campo nos processos de colheita de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) manual e com colhedoras-amontoadoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Furlani Neto, Victório Laerte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-100753/
Resumo: O objetivo da pesquisa foi de avaliar o trabalho da cortadora-amontoadora de cana-de-açúcar, marca Artioli, modelo EG-103 de cana inteira e compará-lo com o corte manual, nos aspectos relacionados com as impurezas nas cargas e as perdas de matéria-prima no campo, após o carregamento mecanizado. Foram realizados ensaios em dois locais do Estado de São Paulo: Usina São José (Macatuba) e Usina São Geraldo (Sertãozinho), com a variedade NA56-79. Os resultados revelaram maior incidência de impurezas vegetais no corte mecanizado, enquanto que a maior incidência de impurezas minerais foi observada no corte manual. Para a eficiência de corte basal, avaliado em função das quantidades de tocos deixados no campo, não se observaram diferenças significativas entre o corte manual e o mecânico. Todavia, observaram-se diferenças significativas nas perdas totais de cana no campo, devido às maiores perdas de “cana inteira” no processo de colheita mecanizada. O corte manual despontou mais as canas que o desponte superior da colhedora, causando maiores perdas de cana agregada a palmito. Os valores de perdas no campo e seu significado para o gerenciamento do processo de colheita são analisados e discutidos.