Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Pugliesi, Daniela Maria Carvalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104225
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Resumo: |
A incidência de traumas dentários na infância é alta, já que esta é uma fase de descobertas em que as crianças estão aprendendo a andar e a correr sem ainda possuírem coordenação motora adequada, tornando-as mais sujeitas a quedas. O traumatismo dentário pode determinar a ocorrência de seqüelas no dente decíduo e em decorrência da proximidade anatômica com o germe do dente permanente sucessor, provoca freqüentemente alterações aos dentes em desenvolvimento. Dessa maneira objetivou-se analisar clinica e radiograficamente dentes decíduos traumatizados e os permanentes sucessores em crianças de 0 a 8 anos de idade, assistidas na Bebê Clínica e na Clínica de Prevenção da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP. Foram analisados 247 pacientes, totalizando 379 dentes decíduos traumatizados e 162 dentes permanentes sucessores. A freqüência de injúrias traumáticas foi de 17%, sendo as crianças do gênero masculino as mais acometidas (53%). A faixa etária entre 13 e 24 meses foi a mais prevalente (45,3%). Os dentes mais afetados foram os incisivos centrais superiores (91%), sendo mais freqüente o envolvimento de apenas um dente por trauma dentário (54,6%). As injúrias ao tecido duro prevaleceram (57%), destacando-se a fratura coronária de esmalte (49,1%). Após a realização dos exames clínico e radiográfico, 78% dos dentes decíduos traumatizados mantiveram a vitalidade pulpar, sendo que as complicações mais comuns nestes dentes foram a descoloração coronária (53,8%) e a reabsorção radicular (30,1%). |