Avaliação de dentes decíduos e permanentes traumatizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Macari, Karina Silva Moreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104227
Resumo: É alta a incidência de traumatismos dentários principalmente nas crianças e nos adolescentes, sendo freqüente a ocorrência de complicações em decorrência destes traumas. Assim, realizou-se um estudo clínico e radiográfico de dentes anteriores decíduos e permane ntes traumatizados e também de dentes sucessores a decíduos traumatizados de crianças atendidas na Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP e na Fundação Educacional de Barretos - FEB, analisando a ocorrência de seqüelas e os fatores relacionados. For am analisados 333 dentes decíduos, 212 permanentes e 264 sucessores permanentes, os dados registrados em fichas apropriadas e, posteriormente, submetidos à análise estatística. As complicações mais comuns em decorrência de traumatismos na dentição decídua foram a alteração de cor da coroa e a reabsorção radicular patológica. Na dentição permanente foram a fratura coronária e a alteração periapical. As associações de traumatismos (fratura + luxação) foram as maiores responsáveis pela condição de necrose pulp ar tanto na dentição decídua quanto na permanente. A proteção labial do paciente não influenciou na ocorrência de traumatismos, porém o overjet do paciente apresentou influência sobre a dentição permanente. A procura por atendimento imediato foi mais baixa quando do traumatismo acometendo a dentição decídua, com diferença estatisticamente significativa. A freqüência de distúrbios de desenvolvimento observada nos permanentes sucessores foi de 45,8%, sendo a hipomineralização do esmalte a seqüela mais encontr ada, a luxação do tipo intrusiva a que causou mais distúrbios e as faixas etárias mais baixas foram as mais relacionadas com a presença de seqüelas. Houve também uma relação entre a freqüência de hipomineralização do esmalte e a condição pulpar do dente de cíduo traumatizado.