Traumatismos dentários na dentição decídua e suas sequelas: estudo longitudinal e retrospectivo
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14213 |
Resumo: | Os objetivos deste estudo foram estimar as prevalências das lesões nos tecidos moles, dos tipos de traumatismos nos dentes decíduos anteriores por faixa etária e das sequelas nos dentes decíduos traumatizados e em seus sucessores. Também se verificou a existência de associação entre as sequelas nos permanentes e os tipos de traumatismos nos antecessores, em relação a idade de crianças com 0-10 anos. Foram analisados 1230 prontuários de crianças, atendidas no Projeto de Extensão da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ), no período de março de 1996 a dezembro de 2010. Os responsáveis assinaram o termo de Consentimento aprovado pelo Comitê do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). As análises envolveram estatística descritiva e os testes χ2 e χ2 de Mantel-Haenszel. Foram selecionados 459 (37,3%) prontuários resultando em 764 dentes decíduos anteriores traumatizados. As lesões mais prevalentes dos tecidos moles foram as lacerações em gengiva (9,4%) seguidas pelas lacerações nos lábios (5,6%). A luxação intrusiva (27,8%) foi o tipo de traumatismo mais prevalente na faixa etária de 0-3 anos de idade (71,9%) seguida da avulsão (14,8%). As sequelas mais comuns nos decíduos foram a perda prematura (30,3%) e a alteração de cor do esmalte (26,9%). Nos sucessores, a alteração de cor (26,0%) e a hipoplasia de esmalte (24,5%) foram as sequelas mais prevalentes. O grupo de [0,1] ano de idade apresentou uma diferença significativa (p= 0,007) quando analisado isoladamente. Em uma segunda análise estatística houve diferença para a faixa etária de (5,10] (p=0,023). A laceração na gengiva foi o tipo de lesão mais prevalente. A luxação intrusiva foi o tipo de traumatismo mais prevalente na faixa etária de 0 a 3 anos. A perda prematura foi a sequela mais prevalente na dentição decídua enquanto na permanente predominou a alteração de cor. Houve associação na faixa etária de [0, 1] ano e a luxação intrusiva originou um maior número hipoplasia de esmalte. Também houve associação na faixa etária de (5-10] anos. A luxação intrusiva originou uma maior prevalência da alteração de erupção. |